segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O Jornalismo e suas estórias


Lendo o livro Conceitos de Jornalismo de Michael Kunczik encontrei informações extremamente relevantes para a formação de um bom profissional do Jornalismo. No capítulo, A investigação Jornalística como parte da investigação da Comunicação de Massa item 1.3,Breve história do Jornalismo, encontrei alguns trechos que aguçaram ainda mais a minha vontade de continuar a ler esse clássico livro da Comunicação. Convido-os a lerem não só os trechos, mas também a obra. O convite não ficando restrito apenas aos estudantes e profissionais de Jornalismo, Publicidade e áreas próximas. Todos que tiverem algum interesse pela história da comunicação se encontrarão nessa leitura. 

Trecho 1 sobre a censura:

" Na Alemanha, por exemplo, o resultado da censura foi a proibição das notícias políticas nacionais ou a grande restrição à sua circulação. Isto se torna evidente em uma ordem do rei da Prússia , Frederico II, em 1784:

Não é permitido que um particular divulgue opiniões críticas, nem que faça ou divulgue através de material impresso as notícias que recebe referentes às ações, procedimentos, leis, castigos e editais do monarca e das cortes, seus funcionários governamentais, corpos colegiados e tribunais. Um particular é incapaz de formar tal opinião porque não tem o pleno conhecimento das circunstâncias e dos motivos."

Cala-te boca!


Trecho 2 sobre a opinião de Thomas Hobbes ( filósofo inglês) sobre o papel do Estado.

" (...) afirmou no Leviatã (1651) que se deve considerar que a humanidade está em um estado de "guerra de todos contra todos". A motivação mais básica do homem, segundo Hobbes, é "o desejo de alcançar cada vez mais poder, que só termina com a morte". Como o homem é um lobo para o homem ( homo homeni lupus est ), confiava-se o poder a Leviatã. A função do Estado era assegurar a ordem, porque mesmo o mais fraco podia matar o mais forte. Deixando de lado qualquer princípio moral, o Estado deve garantir não a liberdade, mas a segurança das pessoas. "A liberdade do indivíduo só repousa nas coisas que... o soberano permite". 

Já pensou? 

Texto 3 o que todo mundo esquece...

"Basicamente, no entanto, não se deve esquecer que a batalha pela liberdade de expressar uma opinião não foi a luta pela liberdade de imprensa dos jornalistas, mas sim pelo direito do homem comum de falar o que pensa."

Muita gente falando acaba resultando em ninguém ouvindo!

Textos e mais muitas páginas desse ótimo livro para ler: Luciana Rodrigues

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